TREMA
Com o novo acordo ortográfico o trema deixou de existir em
todas as palavras da língua portuguesa. Se você se preocupava em escrever
linguiça ou pinguim com os dois pontos em cima do u, esqueça
DITONGO ABERTO
Com o novo acordo ortográfico, deixaram de existir os
acentos nos ditongos – o encontro de duas vogais pronunciadas em uma só sílaba,
como por exemplo ideia (EI é um ditongo) – abertos de palavras paroxítonas (que
possuem acentuação na penúltima sílaba) como: moreia, europeia, paranoia,
centopeia e onomatopeia.
HIATO
Com o novo acordo ortográfico, deixaram de existir os
acentos circunflexos nos hiatos – uma sequência de vogais que pertencem a
sílabas diferentes, como por exemplo enjoo (as sílabas da palavra são em/jo/o)
– nos seguinte casos:
• oo – entoo, perdoo e abençoo
• ee – creem, releem e preveem
ACENTO DIFERENCIAL
Os acentos diferenciais, que são usados para distinguir duas
palavras iguais com significados diferentes, como por exemplo pára (do verbo
parar) e para (preposição) deixa de existir nos seguintes casos:
• Para (verbo)
• Pelo (substantivo) – que se diferencia da preposição pelo
U, E, I TÔNICO
A letra U deixa de ser acentuada nas sílabas que, qui, gue e
gui de verbos como apaziguar, averiguar e obliquar.
Também perdem os acentos as palavras paroxítonas que têm a
letra I ou Utônicos precedidos por ditongos, como a palavra feiura.
ALFABETO
A partir da nova regra ortográfica, o alfabeto brasileiro
ganha mais três letras, passando de 23 para 26 letras no total. Foram incluídos
o K, o W e o Y.
A inclusão das novas letras não é totalmente uma novidade
para o brasileiro. Elas já eram usadas em algumas situações, como siglas ou
palavras originárias de outras línguas:
Exemplos: km (abreviação de quilômetro), w (abreviação de
watts), kg(abreviação de quilograma), kung fu, Washington, Kaiser e Franklyn.
HÍFEN
Com a nova regra ortográfica, o hífen passa a ser usado:
1. em vocábulos compostos, locuções ou encadeamentos, nos
seguintes casos:
1.1 Usado em palavras compostas por justaposição que
constituem uma unidade sintagmática e semântica.
Exemplos: ano-luz; tio-avô; médico-cirurgião; segunda-feira;
guarda-chuva; sul-africano.
Atenção! As palavras compostas por justaposição que tenham
perdido a noção de composição não são mais grafadas com hífen.
Exemplo: girassol; paraquedas; mandachuva e passatempo.
1.2 Em topônimos compostos, ou seja, em nomes próprios de lugares,
que começam com o adjetivo grão/grã, ou que começam com um verbo, ou ainda
quando existir artigos entre os elementos.
Atenção! Os demais topônimos não devem ser grafados com
hífen, com exceção do nome do país Guiné-Bissau.
Exemplos: Grã-Bretanha; Grã-Pará; Baía de Todos-os-Santos e
Trás-os-Montes.
1.3 Em palavras que distinguem espécies botânicas e
zoológicas.
Exemplos: Erva-doce; couve-flor, bem-te-vi;
mico-leão-dourado.
1.4 Em palavras compostas iniciadas pelo advérbio
"bem" ou "mal", em que a segunda palavra seja iniciada por
qualquer vogal ou a letra "h".
Exemplos: bem-humorado; bem-amado; mal-afortunado;
mal-estar.
As palavras compostas que perderam o hífen acabaram virando
uma única palavra, como benfeito ou benfeitor.
Atenção! Algumas palavras que se iniciam com o advérbio
"bem", quando se mantém a noção de composição não se aglutina com o
segundo elemento, mantendo o hífen, como nos casos: bem-criado; bem-nascido;
bem-visto.
1.5 Em palavras compostas iniciadas pelos elementos: além,
aquém, recém e sem.
Exemplos: além-mar; recém-casado; sem-vergonha.
1.6 Em qualquer tipo de locução o hífen deixou de ser
empregado.
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